Impacto de cadeirada na TV para Marçal deve ser diminuto Impacto de cadeirada na TV para Marçal deve ser diminuto
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Impacto de cadeirada na TV para Marçal deve ser diminuto, dizem comitês

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Wilson Lima
3 minutos de leitura 17.09.2024 06:16 comentários
Brasil

Impacto de cadeirada na TV para Marçal deve ser diminuto, dizem comitês

Os integrantes das campanhas apontam que dificilmente o episódio teria o condão de suplantar as bolhas do influenciador digital

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Wilson Lima
3 minutos de leitura 17.09.2024 06:16 comentários 1
Impacto de cadeirada na TV para Marçal deve ser diminuto, dizem comitês
Foto: Reprodução

O impacto da cena dantesca vista no debate da TV Cultura, em que o apresentador José Luiz Datena (PSDB) deu uma cadeirada no ex-coach e influenciador digital Pablo Marçal (PRTB), deve ser diminuto na corrida pela Prefeitura de São Paulo, conforme integrantes dos comitês de campanhas ouvidos por O Antagonista.

O raciocínio dos marqueteiros é simples: até o momento não ‘colou’ a postura de vítima adotada por Marçal após o debate. O cenário ainda pode mudar nos próximos dias, mas as campanhas classificam isso com pouco provável.

O próprio ex-coach mudou sua postura em menos de 24 horas. Se, em um primeiro momento, ele comparou a cadeirada ao atentado sofrido por Jair Bolsonaro em 2018, ao longo da segunda Marçal disse que tudo não passou de “um esbarrão”.

Facada de Bolsonaro x cadeirada de Marçal

Outro ponto citado pelas campanhas é que a exposição e a cobertura da grande mídia a Marçal em virtude da polêmica cadeirada devem encerrar nos próximos dias. Um cenário distinto em relação à facada sofrida por Bolsonaro. Naquele ano, o fato – pela sua gravidade – tomou conta diuturnamente do noticiário nacional.

No caso de Marçal, ele teve ferimentos no tórax, ficou menos de 24 horas internado e não foi submetido a procedimentos invasivos, como uma cirurgia. Na visão dos marqueteiros, Marçal poderia até explorar a imagem de mártir, mas ele conversaria apenas com a sua própria bolha, já cristalizada no patamar de 20%.

Mesmo assim, há o sentimento nas campanhas de que Marçal exagerou ao ir para o hospital de ambulância.

As últimas pesquisas – Datafolha e Quaest – apontavam uma tendência de estagnação de Marçal na casa dos 20 pontos. Outros institutos, como o Veritá e o AtlasIntel dão o influenciador na liderança. Veritá disse em pesquisa divulgada ontem que o influenciador teria 35,2% dos votos, um crescimento de 4,3 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, do final de agosto. Apesar disso, essa sondagem não conseguiu aferir o impacto da cadeirada.

Nesta terça-feira, 17, haverá um novo embate entre os candidatos em debate que será realizado pela Rede TV, às 10h20. Todos os candidatos confirmaram participação, inclusive Marçal e Datena.

Leia mais: Após cadeirada, próximo debate terá cadeiras fixadas ao chão

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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Comentários (1)

Paulo Pires

17.09.2024 12:52

Seu estilo de candidato "contra-tudo-o-que-está-aí" rendeu fãs, mas também elevou sua rejeição.


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