Imagem de Marielle é vandalizada com menção a Borba Gato
Uma imagem da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, amanheceu nesta sexta-feira (30) coberta de tinta vermelha. A pintura, localizada no bairro de Pinheiros, em São Paulo, foi pichada com a frase "viva Borba Gato"...
Uma imagem da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, amanheceu nesta sexta-feira (30) coberta de tinta vermelha. A pintura, localizada no bairro de Pinheiros, em São Paulo, foi pichada com a frase “viva Borba Gato”.
Uma estátua do bandeirante foi incendiada, no bairro de Santo Amaro, durante protestos de esquerda no último final de semana. A vereadora Luana Alves (PSOL) propôs que a escultura seja substituída por uma da líder quilombola Tereza de Benguela.
Também nesta sexta, um monumento em homenagem ao guerrilheiro comunista Carlos Marighella foi vandalizado no bairro dos Jardins.
Em sua coluna publicada hoje na Crusoé, Ruy Goiaba resumiu bem:
“Existe um motivo para que as leis punam quem vandaliza monumentos, e não se trata de corroborar a ‘história como é contada pelos opressores’ — trata-se também, como lembrou um amigo da área do direito, de proteger minorias. A lei evita, por exemplo, que uma homenagem a Zumbi dos Palmares seja destruída sob o argumento de que ele tinha escravos, ou por algum grupo de negros de direita. Se for liberado queimar ‘monumentos ofensivos’, me parece pouco provável que a Revolução Periférica e seus groupies ganhem essa num lugar em que um direitista é eleito com 57 milhões de votos: algo me diz que não sobrará uma estatuinha de Zumbi e Marighella, ou mesmo aquela de Carlos Drummond de Andrade sentado num banco de Copacabana, para contar a história.”
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