Idosa é violentamente atacada por pitbull em Belo Horizonte
Um ataque brutal de pitbull deixou uma mulher ferida em BH. Saiba como evitar tragédias e o que fazer em situações de risco.
Um caso alarmante aconteceu na tranquila manhã de sexta-feira no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, afetando a rotina dos moradores da região. Uma mulher de 62 anos, identificada como Marilene Costa, foi violentamente atacada por um cão da raça pitbull enquanto se dirigia para a academia.
A caminhada matinal tomou um rumo inesperado por volta das 6h, quando, na Rua Mármore, uma das mais movimentadas do bairro, o animal a abordou furiosamente. Sem coleira ou focinheira, o cão a jogou ao chão, provocando ferimentos significativos em seu pescoço e braços.
Detalhes do Ataque de Pitbull em Belo Horizonte
Segundo relatos de Marilene, o incidente foi extremamente assustador e inesperado. “Eu achei que fosse morrer”, disse ela, ainda abalada. Felizmente, conseguiu proteger o rosto, evitando ferimentos ainda mais graves. “Isso não pode ficar impune”, acrescenta, enfatizando a necessidade de medidas mais robustas em relação ao controle de animais potencialmente perigosos.
Como o ataque poderia ter sido evitado?
A falta de supervisão do tutor do cão e o descuido em não usar os equipamentos de segurança necessários, como coleira e focinheira, foram cruciais para a ocorrência do ataque. O tutor do animal, que estava a uma certa distância durante o incidente, retirou-se do local sem prestar socorro, o que agrava a situação.
Reações e Consequências do Ataque
Após o ataque, uma testemunha que estava nas proximidades prontamente socorreu Marilene e chamou o resgate. Ela foi encaminhada às pressas para o Hospital João XXIII, onde recebeu os cuidados médicos necessários. A Polícia Militar foi acionada, e as investigações estão a cargo da Polícia Civil, que busca pelo tutor do cão e tenta esclarecer as circunstâncias do evento.
Este incidente traz à tona a discussão sobre a responsabilidade dos donos de animais, principalmente aqueles considerados de raça potencialmente perigosa. Além do suporte físico, Marilene e outros possíveis futuros afetados, clamam por justiça e apreciariam ver reformas nas leis vigentes que regem a posse e controle de animais.
- Supervisão adequada: Tutores devem sempre manter seus pets sob controle, especialmente em áreas públicas.
- Uso de coleira e focinheira: Equipamentos de segurança são indispensáveis para evitar tragédias, principalmente se o animal tem um histórico de agressividade.
- Conscientização e educação: Programas de conscientização para tutores de pets sobre como manejar adequadamente seus animais poderiam ser uma medida eficaz para prevenir futuros incidentes.
A comunidade de Santa Tereza, ainda abalada, espera que medidas sejam tomadas tanto para garantir a segurança dos transeuntes quanto para punir os responsáveis por negligência, evitando que casos como este se repitam.
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Comentários (1)
Marcelo Augusto Monteiro Ferraz
2024-06-15 19:59:50Não canso de repetir: ataques de cães a terceiros decorrentes de omissão de uso de coleira e/ou focinheira e/ou de socorro por parte dos tutores de cães deve ser tipificado como crime de homicídio, doloso ou culposo, já que há, inclusive, relatos na imprensa de tutores que aterrorizam as pessoas com seus cães, explicitamente ou não. É preciso acabar com esse mito de que cães, inclusos os bravios, são tão somente "uma gracinha". Ao ser indagada, a maioria dos tutores diz que seu cão "não morde". Já ouvi relato de um tutor dizer que "até agora, ele não mordeu!", resposta essa que traduz falta de garantia de pessoas em relação ao comportamento de seus animais, gerando justificável preocupação junto a terceiros. Que tal um SUJEITO, ao sair com um LEÃO na rua, ao ser indagado se a fera MORDE, responder o seguinte? "ATÉ AGORA, ELE NÃO MATOU NINGUÉM!" A opinião de um tutor sobre o assunto só vai mudar no dia em que levar uma dentada canina.