Idosa é nova vítima do peeling de fenol em Curitiba
Alerta: casos graves revelam o perigo dos peelings de fenol fora de controle. Conheça os riscos e as medidas urgentes
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Um recente caso ocorrido em Curitiba e outro em São Paulo aumentaram as discussões acerca da segurança e regulamentação dos procedimentos estéticos no Brasil, especialmente envolvendo o uso do peeling de fenol. Estes incidentes notáveis não só chamaram a atenção para a prática como também para o perfil dos profissionais envolvidos, gerando um alerta quanto aos cuidados necessários na escolha de tratamentos estéticos.
O caso mais alarmante ocorreu quando uma idosa de 64 anos sofreu queimaduras sérias no rosto após se submeter ao procedimento de peeling de fenol. A aplicação foi feita por uma esteticista que se identificava falsamente como biomédica, revelando later um cenário de exercício ilegal da profissão e uso de produtos não autorizados, segundo investigações da Polícia Civil do Paraná.
Qual é exatamente o Peeling de Fenol e seus riscos?
O peeling de fenol é conhecido por ser um dos tratamentos estéticos mais intensos utilizados para rejuvenescimento facial. Essa técnica usa uma solução química concentrada aplicada na pele, causando a descamação das camadas superficiais e promovendo a renovação celular. Embora possa entregar resultados significativos em termos de redução de rugas e melhora na textura da pele, o procedimento carrega riscos consideráveis, principalmente quando realizado fora de um ambiente controlado.
Que medidas estão sendo propostas para melhorar a segurança?
Diante dos perigos evidenciados pelos casos recentes, surge um movimento que busca regular mais fortemente o uso do peeling de fenol. Um projeto de lei já foi encaminhado à Assembleia Legislativa de São Paulo, com o intuito de estabelecer normas mais rígidas e promover maior segurança aos pacientes que optam por este tipo de tratamento estético.
Este tipo de proposta legislativa busca não apenas regulamentar quem pode aplicar o fenol, mas também onde pode ser realizado o procedimento, exigindo padrões de qualidade e supervisão apropriados para a prática. Além disso, a ideia é que todos os produtos usados sejam aprovados por órgãos competentes, como a Vigilância Sanitária, reduzindo os riscos de complicações sérias.
Ações e consequências para os envolvidos
No caso de Curitiba, a esteticista envolvida está sendo investigada por crimes como o exercício ilegal da medicina e a possível falsificação de produtos farmacêuticos. A vítima, além de sofrer sérias lesões que necessitam de procedimentos cirúrgicos para reconstrução da derme, enfrenta um longo processo de recuperação. Em São Paulo, a situação é ainda mais dramática, onde um empresário veio a óbito após a realização do mesmo procedimento, ressaltando a urgência em tratar desta questão com o rigor necessário.
Esses acontecimentos reforçam a importância de uma escolha consciente por parte de quem busca tratamentos estéticos e destacam a necessidade de uma vigilância constante por parte de autoridades para evitar que outros casos trágicos ocorram. É essencial que os pacientes busquem profissionais certificados e estabelecimentos regulados para realizar procedimentos que possuem potenciais riscos associados.
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