A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou 15 corpos das vítimas do acidente ocorrido na madrugada de sábado, 21, na rodovia federal BR-116 (foto). O incidente ocorreu no quilômetro 286, na altura de em Teófilo Otoni.

Dentre os corpos identificados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, 14 já foram liberados para os familiares.

O acidente resultou na morte de 41 pessoas, todas ocupantes de um ônibus que colidiu frontalmente com uma carreta, que posteriormente pegou fogo, incluindo o motorista da condução. A maioria das vítimas ficou presa às ferragens e teve os corpos severamente danificados pelo fogo.

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Terceiro veículo

Um carro de passeio que seguia logo atrás do ônibus também se envolveu no acidente, mas seus ocupantes sofreram apenas ferimentos leves. O ônibus pertencia à empresa Emtram e fazia o trajeto entre São Paulo capital e Elísio Medrado (BA).

“A PCMG trabalha com celeridade para identificação dos corpos. Ainda não é possível precisar quanto tempo esse processo levará, em razão da complexidade dos exames realizados“, disse a Polícia Civil de Minas em nota.

“Ressalta ainda que, em respeito às famílias das vítimas, desde o primeiro dia, as equipes de trabalho foram reforçadas, mediante convocação extraordinária de servidores, com o objetivo concluir a missão de identificar e liberar os corpos no menor prazo possível”, finaliza a mensagem.

Causas do acidente

As investigações preliminares apontam duas hipóteses para o acidente. Uma delas sugere que uma explosão em um dos pneus do ônibus ocasionou a perda de controle da direção, resultando na colisão com a carreta.

A outra linha de investigação levanta a possibilidade de que a carreta era guiada em alta velocidade e estava acima do peso permitido.

Há indícios de que um bloco grande de granito se desprendeu de um dos reboques da carreta enquanto passava pelo distrito de Lajinha, caindo na pista e sendo atingido pelo ônibus logo em seguida.

O motorista da carreta, identificado como Arilton Bastos Alves, de 49 anos, se apresentou à Polícia Civil na terça-feira, 24, e prestou depoimento por aproximadamente seis horas.

De acordo com seus advogados, Alves não estava foragido e não tem responsabilidade pelo acidente.