Ibaneis anuncia departamento contra “extremismo violento” após explosões em Brasília
Divisão é providência tomada pelo GDF após explosões causadas por Francisco Wanderley Luiz na Praça dos Três Poderes
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou, por meio da rede social X, a criação da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCEV). A novidade foi oficializada nesta sexta-feira, 22, e busca fortalecer a segurança na capital federal. Segundo o anúncio, a Divisão será composta por dois delegados e 23 policiais.
De acordo com o governador, o DPCEV uma “alternativa que encontramos para prevenir que episódios como o das explosões que vivemos na última semana aconteçam novamente e para manter a nossa cidade ainda mais protegida”.
A criação do departamento ocorre após o suicídio de Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, ocorrido na Praça dos Três Poderes em 13 de novembro. O homem disparou fogos de artifício e supostos explosivos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) antes de tirar a própria vida.
Segundo Ibaneis, os membros da divisão “vão passar por treinamentos e assim estarão prontos para combater, prevenir e mapear tentativas de atentados no DF”.
Ibaneis encerrou a publicação comemorando os índices de segurança no Distrito Federal. “Nós temos os melhores profissionais de segurança do Brasil, e os índices mostram que somos a segunda capital mais segura do país. Certamente a Polícia Civil fará um belíssimo trabalho preventivo e combativo”.
As explosões em Brasília
A PM do DF comunicou que, ao chegar ao local das explosões causadas por Francisco Wanderley, “os policiais se depararam com um homem que aparentemente cometeu suicídio utilizando um explosivo”.
O perímetro foi interditado pelos policiais para uma busca detalhada de outros possíveis artefatos. A pedido da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, Câmara e Senado suspenderam suas atividades na ocasião.
Investigações
A Polícia Federal ouviu os depoimentos de dois agentes de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) e de um policial militar do Distrito Federal.
O policial militar que prestou depoimento aos investigadores foi o primeiro a ser acionado para atender a ocorrência na Praça dos Três Poderes.
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