Ibama age em apenas 1% dos alertas de desmatamento
Entre 2019 e 2020, apenas 1,3% dos alertas de desmatamento na Amazônia publicados pela plataforma MapBiomas foi alvo de algum tipo de ação que resultou em embargos ou autos de infração do Ibama. No período, 115 mil alertas foram registrados. As informações são de conhecimento do governo federal, uma vez que o MapBiomas usa como fonte de dados o Deter, do Inpe...
Entre 2019 e 2020, apenas 1,3% dos alertas de desmatamento na Amazônia publicados pela plataforma MapBiomas foi alvo de algum tipo de ação que resultou em embargos ou autos de infração do Ibama. No período, 115 mil alertas foram registrados.
As informações são de conhecimento do governo federal, uma vez que o MapBiomas usa como fonte de dados o Deter, do Inpe.
O total de autuações ambientais verificado em 2021 foi o menor registrado em duas décadas, enquanto o desmate voltou a bater recordes sucessivos, diz o Estadão.
Em 2019, sob o comando do então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o Ibama registrou 12.375 multas. Em 2020, esse número ficou em 11.064. No ano passado, até setembro, foram 9.182 multas, a metade do que se verificou em 2012.
Nos anos 2000, o órgão ambiental emitia entre 20 mil e 25 mil autos de infração por ano, em média.
O desmatamento na Amazônia brasileira atingiu um novo recorde para janeiro já nas três primeiras semanas de 2022, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Cerca de 360 km² de floresta foram destruídos entre 1º e 21 de janeiro, a maior área desmatada em qualquer janeiro completo desde 2015.
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