Houve contornos de ilicitude, diz Salomão sobre disparos em massa
O corregedor-geral do TSE, ministro Luis Felipe Salomão (foto), disse nesta terça-feira (26) que as provas demonstram que, ao menos desde o início da campanha, o foco residiu mesmo na mobilização e captação de votos mediante o uso de ferramentas tecnológicas, e aplicativos de mensagens instantâneas...
O corregedor-geral do TSE, ministro Luis Felipe Salomão (foto), disse nesta terça-feira (26) que as provas demonstram que, ao menos desde o início da campanha, o foco residiu mesmo na mobilização e captação de votos mediante o uso de ferramentas tecnológicas, e aplicativos de mensagens instantâneas.
A declaração é parte do voto do relator no julgamento de duas ações que pedem a cassação da chapa de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão. O TSE julga os dois pelo uso de disparos em massa de mensagens na campanha.
“Esse aspecto, embora por si não constitua qualquer ilegalidade, assumiu, a meu juízo, contornos de ilicitude, a partir do momento em que se promoveu o uso dessas ferramentas com o objetivo de minar indevidamente candidaturas adversárias, em especial a dos segundos colocados”, disse Salomão.
As ações em análise questionam suposto impulsionamento ilegal de mensagens em massa via WhatsApp nas eleições de 2018 e uso fraudulento de nome e CPF de idosos para registrar chips de celular utilizados para garantir os disparos.
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