Horário de Verão volta ou não? Governo decide nesta quarta
Nos últimos anos, a discussão sobre a volta do horário de verão ganhou novo fôlego, principalmente após um parecer do ONS em setembro de 2023.
No contexto atual do Brasil, onde as condições energéticas e hidrológicas levantam preocupações, o Ministério de Minas e Energia está a um passo de anunciar a possível retomada do horário de verão em 2024.
A divulgação oficial está prevista para a próxima quarta-feira, 16.
As deliberações terão como base os estudos fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Avaliação do ONS e impacto energético
Nos últimos anos, a discussão sobre a volta do horário de verão ganhou novo fôlego, principalmente após um parecer do ONS em setembro de 2023.
O órgão ressaltou a importância de reintroduzir a medida, tendo em vista as condições climáticas e energéticas vigentes.
Estima-se que a aplicação do horário de verão em 2024 poderia propiciar uma economia substancial de R$ 400 milhões ao país.
Foco em fontes de energia renovável
Diferente do passado, onde o horário de verão tinha como principal objetivo a redução do consumo de energia durante os picos, a proposta atual visa otimizar o uso das energias renováveis.
A energia solar e eólica, que têm ganhado destaque no cenário energético brasileiro, são vistas como chaves na transição para um uso mais sustentável e econômico.
A mudança no ajuste de horário permitiria um uso mais eficiente dessas fontes, reduzindo, assim, a necessidade de ativar usinas termelétricas, conhecidas por seu alto custo operacional e impacto ambiental negativo.
Projeções e considerações econômicas do horário de verão
Embora a economia estimada para 2024 seja significativa, os estudos do ONS indicam que os benefícios financeiros podem escalar consideravelmente nos anos subsequentes.
Em 2026, por exemplo, projeta-se que as economias possam alcançar até R$ 1,8 bilhão anuais, impulsionadas pelo aumento da capacidade de geração de energia renovável no Brasil.
A decisão final sobre o retorno do horário de verão dependerá não apenas de avaliações técnicas, mas também das condições climáticas que se desenrolarão nos próximos meses, principalmente no que concerne ao regime de chuvas, crucial para a gestão hídrica do país.
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