Homem morre durante exame de ressonância magnética
A morte de Fábio foi inesperada e a situação se complicou ainda mais com a demora no atendimento e a ausência de respostas claras acerca do ocorrido.
Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, faleceu sob circunstâncias que ainda estão sendo investigadas. O comerciante passou por um exame de ressonância magnética em Santos, São Paulo, devido a uma queixa de sonolência excessiva, quando ocorreu um infarto fulminante. Sua esposa, Sabrina Altenburg Penna relatou, em entrevista ao g1, que ele era saudável e controlava a pressão alta com medicamentos.
A morte de Fábio foi inesperada e a situação se complicou ainda mais com a demora no atendimento e a ausência de respostas claras acerca do ocorrido. A viúva aguarda ansiosamente a conclusão de exames adicionais que vão determinar a causa precisa da morte. A história também evidenciou preocupações com a eficácia dos procedimentos emergenciais na clínica.
Como Foi o Atendimento Realizado?
Segundo Sabrina, o exame de Fábio estava agendado para o meio-dia, mas apenas teve início às 14h de terça-feira. Embora esperasse há horas, Fábio não aparentou desconforto devido ao jejum. Após ele ser levado para o exame, Sabrina se ausentou brevemente e, ao retornar, percebeu uma movimentação atípica dentro da clínica.
Após algum tempo, a entrada de dois profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no local levantou mais preocupações. A equipe iniciou manobras de ressuscitação, mas logo informaram que Fábio havia falecido. Mesmo diante da situação crítica, Sabrina destaca que a equipe tentou ser transparente e prestativa.
Quais Foram as Reações e Medidas Tomadas?
A viúva, envolvida em um turbilhão de emoções, registrou a ocorrência na delegacia e o corpo de Fábio foi enviado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO). Entretanto, ainda não há uma definição clara sobre a causa da morte e o laudo do Instituto Médico Legal (IML) ainda está pendente. Em paralelo, Sabrina manifesta seu desejo de compreender o que de fato aconteceu com o esposo durante o procedimento.
Fábio era pai de uma menina de 6 anos e cuidador de sua enteada de 14 anos, com quem tinha uma relação paternal ao longo dos 11 anos de união com Sabrina. A falta de clareza no caso aumentou as dificuldades emocionais enfrentadas por sua família.
Qual o Papel das Autoridades Locais no Caso?
A Prefeitura de Santos divulgou que o Samu foi acionado às 15h após o incidente. Apesar do rápido acionamento, a situação já era crítica quando os profissionais chegaram. O caso está sendo atentamente monitorado pelo 2° Distrito Policial de Santos, onde as investigações analisarão os laudos e as circunstâncias do atendimento prestado a Fábio.
Paralelamente, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo comunicou que o tempo para a conclusão dos laudos pode variar devido à complexidade dos exames. Esses esclarecimentos são essenciais para trazer à tona o que culminou na situação trágica enfrentada pela família de Fábio.
Como Esses Acontecimentos Afetam a Comunidade?
Casos como o de Fábio trazem à tona a importância da transparência e eficiência no sistema de saúde, especialmente durante situações de emergência. A comunidade se vê desafiada a questionar e repensar as práticas médicas para prevenir futuros incidentes traumáticos.
Para Sabrina, entender as circunstâncias que levaram à morte do marido é vital não apenas para buscar justiça, mas para garantir que outras famílias não passem pelo mesmo sofrimento. O progresso das investigações e a análise dos laudos fornecerão respostas que, espera-se, trarão algum alívio à dor de sua perda.
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