Na manhã desta quinta-feira (15), um educador de 31 anos foi preso em Piraquara, região metropolitana de Curitiba (PR), por suspeita de exploração sexual contra adolescentes de um abrigo municipal. Segundo a Polícia Civil do Paraná (PCPR), os abusos ocorreram em julho deste ano.

As vítimas, quatro adolescentes entre 15 e 17 anos, já estavam no abrigo devido a outros tipos de violência que sofreram anteriormente, sejam físicas ou sexuais. De acordo com a PCPR, o suspeito tirou proveito da sua posição na unidade de acolhimento para cometer os crimes.

Exploração Sexual em Piraquara: Detalhes do Caso

O delegado responsável pelo caso, Thiago Andrade, esclareceu que o educador começava os assédios com perguntas de teor sexual. Além disso, ele utilizava saídas para atividades externas, como consultas médicas, para abusar das adolescentes.

“Ele enviava fotos íntimas e exigia que elas fizessem o mesmo”, relatou Andrade. “O ato chegou a ser praticado em um veículo oficial, com outras adolescentes presentes,” acrescentou.

O Educador e Suas Práticas Abusivas

As investigações revelaram que o homem não apenas assediava verbalmente as adolescentes, mas também envolvia-se em atos físicos durante as ocasiões em que eles saíam do abrigo. Os relatos apontam que ele se aproveitava da confiança e da condição vulnerável das jovens para realizar seus atos.

• Envio de fotos íntimas

• Questionamentos de cunho sexual

• Abusos durante saídas para consultas médicas

• Atos realizados em veículos oficiais

Quais São as Medidas da Polícia Civil do Paraná?

Após a denúncia das adolescentes, a PCPR iniciou uma investigação que resultou na prisão do suspeito. O homem foi conduzido ao sistema penitenciário. Thiago Andrade ressaltou a importância de uma investigação detalhada para assegurar que todos os envolvidos sejam responsabilizados.

Atualmente, o educador aguarda julgamento e poderá enfrentar diversas acusações relacionadas à exploração e abuso sexual de menores.

O Impacto no Abrigo Municipal de Piraquara

A situação gerou uma comoção entre os funcionários do abrigo e a comunidade local. A administração do abrigo afirmou que está colaborando com as autoridades e tomando medidas para garantir a segurança dos adolescentes sob sua tutela.

As vítimas estão recebendo acompanhamento psicológico e suporte para lidar com a situação traumática. A comunidade de Piraquara se mobiliza para garantir que casos como este não se repitam.