O Hezbollah afirma ter disparado foguetes contra a sede do serviço de inteligência estrangeiro israelense, Mossad. A milícia terrorista libanesa nomeou uma posição de inteligência militar nos arredores de Tel Aviv como outro alvo.

Alarmes de foguetes foram acionados em Tel Aviv e outras cidades do centro de Israel na terça-feira, 1 de outubro. O exército israelense disse que as sirenes soaram no centro de Israel “depois que balas foram disparadas do Líbano”. Conforme relato de um jornalista da agência de notícias AFP, também foram ouvidas explosões em Tel Aviv.

Após o início da ofensiva terrestre israelense no Líbano, o Hezbollah continuou os seus ataques no norte de Israel. O exército disse que vários projéteis foram disparados do Líbano para a área em torno da cidade fronteiriça de Metulla e da cidade de Avivim. Alguns foram interceptados por sistemas de defesa antimísseis, outros foram atingidos, alguns em áreas abertas. O Hezbollah assumiu a responsabilidade pelos ataques a Metulla.

“Combates pesados” no sul do Líbano

O exército de Israel relatou “combates pesados” no sul do Líbano. O exército, que afirmou ter lançado uma operação terrestre “limitada e direcionada” contra a milícia terrorista pró-iraniana Hezbollah, no sul do Líbano durante a noite, disse na terça-feira, 1, que havia “combates intensos” na região.

O porta-voz do Exército, Avihai Adraee, alertou as pessoas no Líbano para não dirigirem veículos para o sul do Líbano em uma mensagem escrita em árabe no serviço online Telegram.

A Força Aérea Israelense atacou várias fábricas de armas e infraestruturas pertencentes ao Hezbollah num subúrbio ao sul de Beirute, segundo os militares.

Os ataques foram realizados com a ajuda de informações de inteligência, afirmou o Exército em comunicado. Foram tomadas medidas para reduzir possíveis danos aos civis. Inicialmente não houve relatos de vítimas nos ataques, que ocorreram na noite de segunda-feira, 30 de setembro.

As tropas terrestres israelenses avançaram para o sul do Líbano durante a noite.

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