Assim como Braga Netto, Augusto Heleno disse em seu depoimento que na reunião ministerial de 22 de abril, recorda-se que Jair Bolsonaro pediu trocas na Polícia Federal por causa de sua “segurança pessoal” e não para interferir na corporação, como afirmou Sergio Moro.

“O presidente, no vídeo da reunião do dia 22 de abril de 2020, menciona o exemplo menciona o exemplo de sua segurança pessoal, que se estivesse falha, tentaria trocá-la; e que se não conseguisse, trocaria o chefe, podendo chegar ao diretor e até o ministro.”

Num momento seguinte, no entanto, Heleno afirmou que a proteção pessoal e familiar do presidente “é exercida pelo GSI e que não possui relação com a Polícia Federal”.

“Que perguntado ao depoente sobre a compreensão do presidente da República a respeito de sua proteção e de seus familiares, informou o depoente que o presidente entende que a proteção nesse aspecto é mais genérica que aquela oferecida pelo GSI.”