Havan pede indenização de R$ 2 milhões da Folha no ‘escândalo’ do WhatsApp
A Havan e seu dono, Luciano Hang, ajuizaram hoje na Vara Cível da Comarca de Brusque, em Santa Catarina, ação de indenização por danos morais no valor de R$ 2 milhões contra a Folha de S. Paulo em razão da matéria “Empresas bancam disparo de mensagens anti-PT nas redes". A defesa afirma que "não há nenhum contrato de Luciano Hang ou da Havan com empresas de tecnologia para envio de mensagens anti-PT". Os advogados destacam o subtítulo...
A Havan e seu dono, Luciano Hang, ajuizaram hoje na Vara Cível da Comarca de Brusque, em Santa Catarina, ação de indenização por danos morais no valor de R$ 2 milhões contra a Folha de S. Paulo em razão da matéria “Empresas bancam disparo de mensagens anti-PT nas redes”.
A defesa afirma que “não há nenhum contrato de Luciano Hang ou da Havan com empresas de tecnologia para envio de mensagens anti-PT”.
Os advogados destacam o subtítulo (“Com contratos de R$ 12 milhões, prática viola a lei por ser doação não declarada”) e o trecho correspondente na matéria (“A Folha apurou que cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan”), e afirmam:
“Nota-se que não há tom de denúncia de possível fato, mas efetiva acusação, tratando os crimes como certos.”
E mais:
“É por isso que se reproduz dentro do Poder Judiciário a resposta pública do autor Luciano Hang à falsa acusação: desafia-se a Folha de S. Paulo a provar que a matéria é verdadeira. Como jamais haverá uma prova de algo que foi inventado pelo periódico e sua jornalista, as Requeridas devem ser condenadas a pagar indenização que, além de puni-las por um dos mais tristes episódios da imprensa brasileira, as impeçam de novamente tentar influenciar uma eleição democrática.”
A defesa argumenta ainda que “nenhuma mensagem foi apresentada para embasar a alegação” de que “um único contrato permitiria o envio de 150 milhões de mensagens pelos Autores”.
“O periódico simplesmente lança a afirmação de que ‘apurou’ os fatos, sem dizer como ou onde. Claramente, em sua visão, isso bastaria para uma condenação sumária dos Autores perante a opinião pública.”
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