“Haddad descredencia a democracia e o processo eleitoral brasileiro”
Márcio Chalegre Coimbra, mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos, na Espanha, e com experiência em campanhas eleitorais no Brasil, Europa e Estados Unidos, disse a O Antagonista que "na falta de votos, o petismo está jogando as fichas no tapetão". "Ao acusar o adversário de fraude e de fomentar uma organização criminosa, Haddad esquece de olhar para seu partido, descredencia a democracia e o processo eleitoral brasileiro...
Márcio Chalegre Coimbra, mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos, na Espanha, e com experiência em campanhas eleitorais no Brasil, Europa e Estados Unidos, disse a O Antagonista que “na falta de votos, o petismo está jogando as fichas no tapetão”.
“Ao acusar o adversário de fraude e de fomentar uma organização criminosa, Haddad esquece de olhar para seu partido, descredencia a democracia e o processo eleitoral brasileiro, subvertendo a vontade popular expressa nas urnas. Diante da iminente derrota, prepara o discurso oposicionista e os futuros movimentos de tentativa de destituição de um governo que sequer foi eleito. O partido mostra assim que não está disposto a discutir o país, mas apenas em tomar o poder. É uma pena, pois fica claro que no jogo democrático, as regras valem para o petismo somente em caso de vitória. Uma atitude que mostra desprezo pela democracia.”
E mais:
“O objetivo estratégico petista visa impedir o crescimento de um candidato que faz sua campanha basicamente usando as redes sociais, desacreditar o pleito e a confiança em nossa democracia já embasando as linhas de ação de um projeto de oposição que não tem o menor interesse em discutir os melhores caminhos para o país. Diante desta triste realidade, ficou mais claro quem são os verdadeiros autoritários que flertam com a irresponsabilidade nesta campanha eleitoral.”
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