Há militares e militares
Jair Bolsonaro também quis uma parada militar bananeira em março passado, no auge da crise que levou à demissão do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e dos três comandantes das Forças Armadas. O pedido foi feito ao general Edson Pujol, que se negou a usar o Exército para massagear o ego do presidente da República...
Jair Bolsonaro também quis uma parada militar bananeira em março passado, no auge da crise que levou à demissão do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e dos três comandantes das Forças Armadas. O pedido foi feito ao general Edson Pujol, que se negou a usar o Exército para massagear o ego do presidente da República.
Azevedo e Silva também não encampou a ideia, que incluía um voo rasante de caças Gripen sobre o Supremo Tribunal Federal.
Diz o Globo: “Ao deixar o cargo, exonerado pelo presidente em 30 de março, Azevedo e Silva afirmou a auxiliares que havia saído porque não queria reviver maio de 2020. Referia-se ao sobrevoo de helicóptero que fez com o presidente sobre a Esplanada dos Ministérios durante uma manifestação pelo fechamento do STF e por intervenção militar. Na ocasião, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica decidiram seguir Azevedo e Silva e colocar seus cargos à disposição, mas foram surpreendidos ao saber pelo novo ministro, Walter Braga Netto, que já estavam sendo exonerados.”
Braga Netto, ao contrário de Azevedo e Silva, é um entusiasta da ideia do comboio de blindados, que parece ter sido encampada sem maiores problemas pelos atuais comandantes militares.
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