Guerrilha nas redes (1): A “feijoada” do PMDB
A principais lideranças políticas do estado do Rio de Janeiro se beneficiaram de artimanhas virtuais nas últimas campanhas eleitorais, como perfis inflados e disseminação de acusações falsas, segundo O Globo. "Um dos suportes para as campanhas peemedebistas era...
A principais lideranças políticas do estado do Rio de Janeiro se beneficiaram de artimanhas virtuais nas últimas campanhas eleitorais, como perfis inflados e disseminação de acusações falsas, segundo O Globo.
“Um dos suportes para as campanhas peemedebistas era o site ‘Feijoada Política’, fora do ar desde 2014, quando Luiz Fernando Pezão foi reeleito para o Palácio Guanabara.”
No segundo turno daquele ano, por exemplo, a página fez circular uma informação falsa contra Marcelo Crivella, o oponente a ser batido pelo PMDB.
No Facebook do site, foi publicada uma versão de uma reportagem da Veja que mostrava como o filho do atual prefeito do Rio, Marcelinho Crivella, havia sido beneficiado pelos contatos políticos do pai para fazer crescer sua empresa de capital social milionário.
Para mais de 140 mil seguidores, o texto trazia informações que jamais estiveram na reportagem original da revista, como a de que os negócios da família Crivella tiveram origem na lavagem de dinheiro das doações que a Igreja Universal recebia dos fiéis.
A relação do PMDB com o submundo digital também acabou exposta pela Lava Jato.
“Em delação premiada homologada no ano passado, o executivo da Odebrecht Leandro Azevedo disse ter pago R$ 600 mil, em 2010, para a empresa Apto Comunicação, a pedido do deputado federal Pedro Paulo Carvalho. (…)
A Apto foi condenada judicialmente por difamar na internet as principais lideranças do DEM do Rio, na época rival do PMDB.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)