07.04.2022
Guedes diz que fez reforma administrativa “invisível”
Paulo Guedes (foto) afirmou nesta quinta (7), em palestra para o mercado financeiro, que o governo concluiu o ajuste fiscal e que a melhora nas contas públicas permite agora isenções fiscais, como a redução do IPI, para tentar reverter o ritmo lento da atividade...
Paulo Guedes (foto) afirmou nesta quinta (7), em palestra para o mercado financeiro, que o governo concluiu o ajuste fiscal e que a melhora nas contas públicas permite agora isenções fiscais, como a redução do IPI, para tentar reverter o ritmo lento da atividade, informa a Folha.
O ministro da Economia também disse que o avanço na digitalização, aliado às aposentadorias no serviço público federal, resultou numa reforma administrativa “invisível” —neste ano eleitoral, o Congresso enterrou a proposta de reforma que havia sido enviada pelo governo, e Jair Bolsonaro também não insistiu muito nela.
Segundo o jornal paulistano, o governo federal deve propor uma meta fiscal que autoriza um déficit de cerca de R$ 66 bilhões em 2023, e suas contas ficarão no vermelho até, pelo menos, 2024. Em 2018, Guedes chegou a dizer que era “factível” zerar o déficit no primeiro ano da gestão Bolsonaro.
“O ajuste fiscal levou um ano, um ano e meio, e está feito o ajuste fiscal”, afirmou o ministro, que manteve sua previsão de crescimento de até 2% em 2022.
O universo paralelo de Paulo Guedes não é novidade, mas a “reforma administrativa invisível” parece uma versão do ministro para “A Roupa Nova do Rei”. Assim como o rei do conto de Hans Christian Andersen, o governo está nu.
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