Grupo parlamentar Brasil-Israel condena fala antissemita de Genoíno
Parlamentares integrantes do grupo Brasil-Israel criticaram declaração dada pelo mensaleiro e ex-presidente do PT José Genoino, que pediu publicamente o boicote a empresas de judeus...
Parlamentares integrantes do grupo Brasil-Israel criticaram declaração dada pelo mensaleiro e ex-presidente do PT José Genoino, que pediu publicamente o boicote a empresas de judeus
Como mostramos, Genoino criticou o abaixo-assinado elaborado por empresários brasileiros pedindo a retirada do apoio do país a uma ação movida pela África do Sul contra Israel na Justiça internacional em entrevista a um blog petista no sábado, 20.
Além disso, o ex-presidente do PT sugeriu então o boicote a empresas comandadas por judeus.
“É interessante essa ideia do boicote por motivos políticos que ferem interesses econômicos. Inclusive tem esse boicote em relação a determinadas empresas de judeus”, disse o petista.
Quais foram as repercussões da fala de Genoino?
“[São] Extremamente repugnantes as falas do senhor José Genoino. Inacreditável ouvirmos este tipo de declaração em pleno século XXI. Aquele período nefasto da Alemanha nazista não pode se repetir nunca mais”, afirmou, por meio de nota oficial, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS).
Outro parlamentar que também condenou a fala de Genoino foi o deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ).
“[É] Lamentável a fala do José Genoíno. Isso é algo inaceitável, que deve ser condenado com a total veemência por parte de qualquer pessoa que tenha o mínimo de escrúpulos. Minha solidariedade a comunidade judia por essas declarações, as quais envergonham o Brasil”, declarou o deputado.
Na mesma linha seguiu o deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE).
“É de envergonhar e apequenar nosso país essa fala. Devemos repudiar com veemência essa fala com viés antissemitismo, no qual é crime no Brasil.”
Parlamentar ingressa com ação para investigar Genoino
Além deles, o deputado Kim Kataguiri (União-SP) acionou o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) nesta segunda-feira, 22, após o pedido de boicote de Genoino. Outro que reagiu foi o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
“Enquanto celebramos o Combate à Intolerância Religiosa, repudio veementemente qualquer forma de ataque ou discriminação. Em São Paulo, defendemos a coexistência pacífica de todas as comunidades. A proposta de boicote às empresas de judeus é inaceitável; não à perseguição e não à divisão. Aqui, promovemos a união”, disse Nunes.
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