Grupo do capitão Adriano usou financeira para lavar dinheiro
As investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apontam que o grupo liderado pelo capitão Adriano usou uma financeira como empresa de fachada para ocultar valores obtidos pelo miliciano...
As investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apontam que o grupo liderado pelo capitão Adriano da Nóbrega usou uma financeira como empresa de fachada para ocultar valores obtidos pelo miliciano.
Conforme mostramos mais cedo, a viúva do capitão Adriano, Julia Lotufo, foi alvo da operação Gárgula, que apura o esquema de lavagem de dinheiro do matador de aluguel, está foragida.. De acordo com informações do MP, ela “era a responsável pela contabilidade e gestão financeira de Adriano e dos lucros auferidos pelas atividades criminosas como a liderança da milícia de Rio das Pedras”.
Segundo o MP, uma das empresas utilizadas no esquema era a Cred Tech Negócios Financeiros LTDA. A empresa movimentou R$ 3,6 milhões entre 1º de agosto de 2019 e 28 de abril de 2020, conforme a promotoria. De acordo com as investigações, a financeira cobrava juros de até 22% ao mês e confiscava bens de devedores.
Ainda segundo o MP, a viúva do capitão Adriano também seria a responsável pela administração dos lucros de um outro empreendimento: uma loja de distribuição de bebidas chamada Lucho Comércio de Bebidas.
Na operação de hoje, a Justiça determinou o sequestro de R$ 8,4 milhões em bens ligados ao criminoso. Como se sabe, a mulher e a mãe do miliciano trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro, e repassaram dinheiro para Fabrício Queiroz.
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