Greve paralisa parte dos trens e das linhas de metrô em SP
O transporte de passageiros sobre trilhos em São Paulo opera parcialmente nesta terça-feira, 28, em mais um dia de paralisação dos sindicalistas contra os planos de privatização e...
O transporte de passageiros sobre trilhos em São Paulo opera parcialmente nesta terça-feira, 28, em mais um dia de paralisação dos sindicalistas contra os planos de privatização e concessão de serviços públicos à iniciativa privada do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). A greve é menos drástica do que a de 3 de outubro, quando 100% dos serviços foram paralisados.
No Metrô, operam parcialmente a Linha 1-Azul (de Tiradentes a Ana Rosa), a Linha 2-Verde (de Ipiranga a Clínicas) e a Linha 3-Vermelha (Bresser a Santa Cecília). A Linha 15-Prata é a única que está fechada. As linhas que já foram concedidas a empresas operam normalmente.
Na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a única linha totalmente fechada é a 10-Turquesa. Operam parcialmente as linhas 7-Rubi (Luz a Caldeiras) e 11-Coral (Luz a Guaianases). A operação é integral nas linhas 12-Safira e 13-Jade, mas o tempo de espera em todas as linhas que estão funcionando é maior do que o normal.
O Governo de São Paulo registra que a Sabesp opera normalmente “todos seus sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos”. O governador Tarcísio fará um pronunciamento sobre a greve no início desta manhã.
A circulação de ônibus foi reforçada e o rodízio de veículos foi suspenso na capital, para tentar minimizar o impacto da greve. O governo paulista também decretou ponto facultativo para o serviço púbico.
Os sindicalistas alegam que “o governador Tarcísio de Freitas quer destruir os serviços públicos em São Paulo”. A resistência de alguns funcionários do Metrô aos planos de privatização já tinham levado a uma paralisação no início de outubro. “Metroviárias a metroviários decidiram em assembleia da categoria a participação na Greve unificada com trabalhadoras e trabalhadores da CPTM, Sabesp, educação, da saúde e da Fundação Casa contra as privatizações, terceirizações, corte de verbas na educação e as demissões”, diz nota publicada pelo Sindicato de Metroviários e Metroviárias de São Paulo.
A alegação de que os serviços público serão destruídos pelas concessões contrasta com o fato de que os serviços de transporte sobre trilhos que funcionam plenamente hoje estão nas mãos de empresas privadas.
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