Governo Lula prepara MP para reajuste a servidores
Ministério da Gestão e Inovação entregou à Casa Civil o texto da MP que pode conceder aumento salarial a servidores públicos
A ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, do governo Lula (PT), preparou uma MP (Medida Provisória) para conceder reajustes aos servidores públicos a partir de janeiro do próximo ano, segundo o jornal F. de São Paulo.
De acordo com o texto entregue à Casa Civil, cada categoria terá um percentual de aumento diferente. No momento em que Lula assinar a MP, que não precisará tramitar no Congresso Nacional, os novos valores entrarão em vigor.
O ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos fechou acordo com 45 categorias. Além disso, os funcionários públicos tiveram reajuste do auxílio-refeição, que subiu para R$ 1.000 em 2024.
A folha salarial dos servidores do Poder Executivo Federal representa 2,48% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.
Em 2025, a estimativa é de que as remunerações representem 2,59% do PIB.
Sem poder despachar presencialmente, o petista poderá assinar eletronicamente o documento.
A confraternização
Nem mais uma alta do dólar e a subida da Selic vão impedir uma confraternização de fim de ano do governo Lula.
Segundo o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o petista receberá integrantes do seu governo para um “momento de confraternização” na próxima sexta-feira, 20.
Responsável pela articulação com o Congresso Nacional, Padilha disse que a reforma tributária pode ser votada até o fim da semana.
Para ele, há a expectativa de que as medidas de contenção de gastos fiscais sejam colocadas para votação até o fim do ano.
A rejeição de Haddad
Sob desconfiança do mercado financeiro, o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é aprovado por apenas 27% dos brasileiros, indica pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 16.
Segundo o levantamento, 34% consideram a gestão da economia do governo Lula ruim ou péssima, e outros 34% a avaliam como regular — 5% não souberam responder.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios, em 12 e 13 de dezembro, duas semanas depois de Haddad apresentar o atrapalhado pacote de gastos do governo, e tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos.
Leia mais: “Está corado”, diz Haddad sobre Lula. Já o pacote fiscal…
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