Governo Lula gastou R$ 1,5 milhão em buscas antes de desmobilizar Força Nacional
O aparato operacional, com policiais da Força Nacional e outros agentes de segurança, deverá retornar às bases de origem
Antes de decidir desmobilizar a Força Nacional de Segurança na busca de dois presos que fugiram do presídio federal de Mossoró na Quarta-Feira de Cinzas, o governo Lula gastou R$ 1,5 milhão com a operação de recaptura de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça.
Os dados foram obtidos pelo jornal O Tempo por meio da Lei de Acesso à Informação.
Segundo o Ministério da Justiça, somente nos primeiros 34 dias de operação de captura foram gastos R$ 1,544 milhão dos cofres públicos com diárias entre outras despesas. Apenas com a mobilização de homens da Força Nacional entre 19 de fevereiro e 18 de março o governo federal gastou R$ 1,1 milhão com a tropa. Somente com diárias, os dispêndios chegaram a R$ 947 mil.
No total, conforme a União, foram mobilizados 104 homens da Força Nacional nas buscas pelos fugitivos do presídio federal de Mossoró.
Como mostramos mais cedo, mais de 40 dias da fuga de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça da Penitenciária Federal de Mossoró, a força-tarefa criada para conduzir as buscas pelos foragidos começará a ser desmobilizada nesta sexta-feira, 29.
Segundo a TV Globo, o aparato operacional, com policiais da Força Nacional e outros agentes de segurança, deverá retornar às bases de origem.
Será mantido em Mossoró apenas o trabalho investigativo da Polícia Federal, que contará com o apoio de forças de segurança locais, como as polícias Civil e Militar.
Uso da Força Nacional não foi renovado
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) informou na quarta-feira, 27, que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Ricardo Lewandowski, não iria renovar o uso da Força Nacional nas buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró.
Segundo os investigadores, o braço acriano do Comando Vermelho rompeu com Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento. Eles foram jurados de morte pelas lideranças do CV no Acre –Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida Melo.
A ameaça foi desencadeada após Rogério e Deibson realizarem uma tentativa frustrada de assassinar Railan e Selmir para assumirem o controle do Comando Vermelho no Acre.
A rede de apoio do Comando Vermelho
O Comando Vermelho está financiando uma rede de apoio para ajudar na fuga de Rogério e Deibson.
A investigação da Polícia Federal aponta que a rede criada pela facção criminosa auxilia os foragidos a se manterem em áreas rurais, fornecendo apoio para alimentação, bebidas, transporte e armas de fogo.
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