Governo empenha 3 bilhões em emendas secretas em outubro
Às vésperas das votações da PEC da Vingança e dos Precatórios, o governo empenhou R$ 2,95 bilhões das chamadas emendas de relator (RP-9). Só nos dias 28 e 29 de outubro, foram R$ 909,7 milhões. O levantamento é da ONG Contas Abertas...
Às vésperas das votações da PEC da Vingança e dos Precatórios, o governo empenhou R$ 2,95 bilhões das chamadas emendas de relator (RP-9). Só nos dias 28 e 29 de outubro, foram R$ 909,7 milhões. O levantamento é da ONG Contas Abertas.
O Antagonista vem denunciando as articulações do Palácio do Planalto com o comando da Câmara para a compra de apoio parlamentar, por meio das “emendas secretas”.
No caso da PEC da Vingança, a proposta foi rejeitada, mas Arthur Lira não desistiu de recolocá-la em pauta. No caso dos precatórios, o texto foi aprovado em primeiro turno. Na terça-feira que vem, será realizado o segundo turno.
Uma PEC precisa de, no mínimo, 307 votos. A PEC dos Precatórios, que turbina a reeleição de Jair Bolsonaro com pedalada fiscal e fura-teto, teve 312 votos. Lira promete ampliar essa vantagem.
Para Gil Castello Branco, fundador da Contas Abertas, “as emendas de relator constituem o mais promíscuo instrumento, das últimas décadas, na barganha política entre o Legislativo e o Executivo”.
“Trata-se de um mensalão oficial. As emendas são imorais e inconstitucionais.”
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