Governo do Rio e Ministério da Justiça criam GT contra lavagem de dinheiro
O Ministério da Justiça e da Segurança Pública e representantes do governo do Rio de Janeiro se reuniram na quinta-feira, 26, para tratar da implementação do Gabinete Integrado de Lavagem de Dinheiro. O secretário de Estado da Casa Civil fluminense, Nicola Miccione, e o diretor de Operações Integradas...
O Ministério da Justiça e da Segurança Pública e representantes do governo do Rio de Janeiro se reuniram na quinta-feira, 26, para tratar da implementação do Gabinete Integrado de Lavagem de Dinheiro. O secretário de Estado da Casa Civil fluminense, Nicola Miccione, e o diretor de Operações Integradas e Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Romano Costa, discutiram, em um encontro virtual, o aperfeiçoamento dos mecanismos de combate à lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros praticados pelas organizações criminosas que atuam no Rio de Janeiro e no país.
“Sabemos que há informações muito sólidas, frutos de monitoramentos realizados pelos órgãos federais, sobre a atuação dessas quadrilhas. Estamos trabalhando para integrar esse monitoramento com a atuação da Polícia Civil, o que vai permitir ações mais eficientes no combate à criminalidade, sufocando financeiramente essas quadrilhas”, afirmou o governador Cláudio Castro, que terá agenda em Brasília, na segunda-feira, 30, para voltar a tratar do assunto.
A integração entre o Ministério da Justiça e a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio contará, ainda, com a participação das secretarias de Fazenda (Sefaz) e da Casa Civil no gabinete. Foi determinado que auditores da Sefaz, procuradores do Estado do Rio e delegados vão autuar com dedicação exclusiva aos trabalhos do grupo. O objetivo é fornecer mais dados para o cruzamento de informações que possibilitem o rastreio dos recursos em caso de lavagem de dinheiro. A formação dos Gabinetes Estaduais Contra a Lavagem de Dinheiro no país vai permitir que as polícias civis dos estados avancem nas investigações, auxiliando na conclusão dos inquéritos abertos contra as quadrilhas.
“A atuação conjunta desses órgãos nos possibilitará saber de verdade quem está lavando dinheiro para o tráfico de drogas e para a milícia, enfim, para todas essas organizações criminosas”, acrescentou o governador.
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