Governo dispensa servidores investigados no caso Abin
O governo dispensou dois servidores que ocupavam cargos de confiança e eram alvos da investigação da Polícia Federal (PF) que apura denúncias de instrumentalização da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)...
O governo dispensou dois servidores que ocupavam cargos de confiança e eram alvos da investigação da Polícia Federal (PF) que apura denúncias de instrumentalização da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
O primeiro deles é Carlos Afonso Coelho, que é delegado da PF. Ele foi exonerado do cargo de coordenador de Aviação Operacional, setor responsável pelas ações aéreas da polícia federal.
Carlos ocupava o cargo desde outubro do ano passado. O delegado estava entre os alvos dos mandados de busca e apreensão ocorridos na última quinta-feira, 25.
De acordo com a PF, “a alta gestão da agência, especificamente Ramagem e Carlos Afonso, interferiu nas apurações disciplinares para que não fosse divulgada a instrumentalização da Abin”.
Também foi dispensado o servidor de carreira Marcelo Bormevet, que ocupava o cargo de assessor da subchefia adjunta de infraestrutura da Casa Civil. Marcelo estava na Casa Civil desde 2022.
PF investiga uso de Abin em favor de Bolsonaro
A Polícia Federal apura indícios de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria montado uma operação paralela com o objetivo de evitar que Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, fosse investigado por suspeitas de tráfico de influência no governo. A investigação sobre o possível tráfico de influência de Jair Renan acabou sendo arquivada.
A ferramenta de inteligência First Mile, adquirida por aproximadamente 5 milhões de reais, foi “utilizada para monitorar sujeitos sem qualquer pertinência com as atribuições institucionais da Abin”, de acordo com a decisão que autorizou 21 mandados de busca e apreensão na investigação sobre a Abin paralela, que atingiu o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ)
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