Governo de SP volta a atribuir falta de vacinas a municípios e Ministério da Saúde
O governo estadual de São Paulo voltou neste domingo (2) a atribuir a falta de doses de vacinas às prefeituras e ao Ministério da Saúde. Em 23 de abril, a coordenadora de vacinação em São Paulo, Regiane de Paula, disse que “não...
O governo estadual de São Paulo voltou neste domingo (2) a atribuir a falta de doses de vacinas às prefeituras e ao Ministério da Saúde.
Em 23 de abril, a coordenadora de vacinação em São Paulo, Regiane de Paula, disse que “não há por que ter falta” da segunda dose no estado, e atribuiu a escassez a munícipios que estavam vacinando pessoas abaixo das faixas etárias previstas na distribuição estadual.
“Se eu hoje estou enviando D1 [primeira dose] de 64 anos, como que alguns municípios conseguem abrir para 61?”, disse a coordenadora.
Naquele dia, mais de 270 mil pessoas estavam com a 2ª dose atrasada no estado, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde.
Leia a nota publicada neste domingo (2) pelo governo de São Paulo:
“O Governo de São Paulo encaminha as remessas de primeira e segunda dose da vacina contra a Covid-19 considerando as estatísticas populacionais de cada faixa previstas pelo Ministério da Saúde, com quantitativos idênticos em ambas as entregas para que seja concluída a imunização das pessoas. Todas as grades de vacinas são enviadas a cada local em tempo oportuno.
Cabe às Prefeituras utilizar as vacinas de acordo com os critérios técnicos e públicos, ou seja, devem respeitar as faixas etárias e/ou grupos estipulados bem como o intervalo de tempo de aplicação entre doses (até 28 dias para a vacina do Butantan e até 12 semanas para a da Fiocruz).
Os municípios devem também cobrar o Ministério da Saúde para que mais vacinas sejam enviadas ao Estado de São Paulo e, consequentemente, sejam distribuídas para a rede”.
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