Governadores de Sul e Sudeste cobram reação do governo Lula à dengue
Em carta conjunta, eles cobram o governo Lula (PT) a dar “maior celeridade no desenvolvimento e na produção de vacinas”
Governadores e representantes dos sete estados do Sul e do Sudeste assinaram neste sábado, 2, uma carta conjunta para cobrar o governo Lula (PT) a dar “maior celeridade no desenvolvimento e na produção de vacinas” contra a dengue.
No documento, os chefes dos Executivos estaduais também pediram a “atualização dos critérios de distribuição de recursos federais” no combate à epidemia.
Participaram do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) os governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, Ratinho Junior, do Paraná, Tarcísio de Freitas, de São Paulo, Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, e Romeu Zema, de Minas Gerais.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, compareceu ao encontro, mas precisou retornar ao seu Estado na noite de sexta, 1º. Já o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, não pode participar em função de um problema de saúde, mas foi representado pelo secretário catarinense do Planejamento, Edgard Usuy.
Cobrança por celeridade
Na carta, os governadores afirmaram que a atual epidemia de dengue compromete, principalmente, as regiões Sul e Sudeste, que possuem 114 milhões de habitantes, e pediram celeridade no desenvolvimento e produção de vacinas.
“Dado que a epidemia acomete neste momento particularmente o Sul e o Sudeste, contrariando a série histórica, os Estados dessas duas regiões advogam pela atualização dos critérios de distribuição de recursos federais para a realidade atual”, diz o documento.
“Deve ser enfatizada a premência de maior celeridade no desenvolvimento e na produção de vacinas e, ainda, uma distribuição que, a um só tempo, seja ágil e atenda a critérios transparentes e pactuados com os entes da federação”, acrescenta.
1 milhão de casos de dengue
Na quinta-feira, 29, o Ministério da Saúde registrou 1 milhão de casos de dengue no Brasil em 2024. Até o momento, o Painel de Monitoramento de Arboviroses contabilizou 1.038.475 casos prováveis e 258 óbitos confirmados, enquanto 651 seguem em investigação.
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina decretaram situação de emergência.
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