Governador do Rio se reunirá com Lira e Pacheco para tratar dos ataques
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), afirmou que virá a Brasília nesta quarta-feira, 25, para conversar com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a proposta de penas mais rígidas para o crime de terrorismo. “Ou gente endurece a legislação como outros locais no mundo … Continued
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), afirmou que virá a Brasília nesta quarta-feira, 25, para conversar com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a proposta de penas mais rígidas para o crime de terrorismo.
“Ou gente endurece a legislação como outros locais no mundo fizeram ou a gente vai ter essa mistura de México com Colômbia, que ‘tá’ virando o Brasil na área da segurança pública”, declarou em entrevista no Centro Integrado de Comando e Controle do estado.
Em resposta ao incêndio de 35 ônibus e um trem na Zona Oeste do Rio, supostamente em retaliação à morte de ‘Faustão’, sobrinho do miliciano Zinho, Castro defendeu a necessidade de leis mais rígidas para crimes de terrorismo.
“Outra frente importante que eu começo a capitanear a partir de amanhã é o pedido para que a gente endureça a legislação federal. Crime de terrorismo não pode ter progressão de pena, a pena tem que ser 30 anos, em regime fechado, sem progressão. Utilização de arma de guerra, a mesma coisa. Operar serviço público para tráfico e milícia também tem que ser 30 anos sem progressão”, afirmou Castro. A legislação atual permite uma pena de 12 a 30 anos, com opção de regime semiaberto.
A Polícia Militar (Pmerj) e a Polícia Civil do Rio de Janeiro (Pcerj) realizam nesta terça-feira, 24, uma operação conjunta na Zona Oeste da capital fluminense, em resposta aos ataques ocorridos na tarde de ontem, quando criminosos incendiaram ônibus, veículos do BRT e carros particulares. Os agentes estão à procura do miliciano conhecido como Zinho, ou Luís Antônio da Silva Braga.
A operação se concentra nos bairros de Santa Cruz, Guaratiba e Campo Grande e visa, principalmente, evitar novos ataques a veículos e garantir que os moradores possam se deslocar para o trabalho com segurança.
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