Golpes de pix 20/11: Confira como se prevenir
Golpes de pix: Uma análise de como as fraudes variam por faixa etária
O advento do pix como método de pagamento revolucionou as transferências financeiras no Brasil, mas também trouxe um aumento significativo nos golpes relacionados a este serviço. Segundo alguns estudos, as modalidades de fraudes mais comuns variam conforme a idade das vítimas, afetando tanto os jovens quanto os mais idosos de maneira distinta.
Entre as principais fraudes estão compras de produtos ou serviços falsos, que são particularmente prevalentes entre menores de 18 anos, e chegam a atingir 58% das ocorrências nesta faixa etária. Este tipo específico de golpe também é dominante em outras faixas etárias, ainda que com proporções variadas. De maneira geral, a falta de familiaridade com as novas tecnologias e a confiança excessiva em vendedores online são fatores que contribuem para a vulnerabilidade a esses golpes.
Quais são os golpes de pix mais comuns por faixa etária?
O estudo revela que em cinco das seis faixas etárias analisadas, a fraude mais recorrente é a compra de produtos ou serviços de lojas ou perfis falsos. A seguir, estão os mais comuns de acordo com cada grupo etário:
- Menos de 18 anos: Compra de um produto ou serviço de uma loja/perfil falso (58%); Falsa oportunidade de investimento (21%); Compra de produto de uma pessoa com rede social hackeada (7,5%).
- De 18 a 29 anos: Compra de um produto ou serviço de uma loja/perfil falso (52%); Falsa oportunidade de investimento (16,5%); Falsa oportunidade de emprego (6%).
- De 30 a 39 anos: Compra de um produto ou serviço de uma loja/perfil falso (42%); Falsa oportunidade de investimento (16%); Falsa oportunidade de emprego (10%).
- De 40 a 49 anos: Compra de um produto ou serviço de uma loja/perfil falso (41%); Falsa oportunidade de investimento (13%); Impostor pedindo dinheiro (11%).
- De 50 a 59 anos: Compra de um produto ou serviço de uma loja/perfil falso (35%); Impostor pedindo dinheiro (27%); Golpe da falsa central de atendimento (8%).
- Mais de 60 anos: Impostor pedindo dinheiro (48%); Compra de um produto ou serviço de uma loja/perfil falso (18%); Golpe da falsa central de atendimento (7%).
Como se proteger dos golpes de pix?
Com a alta incidência de fraudes, é crucial adotar medidas preventivas para proteger suas finanças. Primeiramente, evita-se clicar em links suspeitos enviados por mensagens ou e-mails. Garantir que as senhas utilizadas sejam fortes e que a autenticação de dois fatores esteja ativada também são passos essenciais para prevenir o acesso indevido a contas pessoais.
Outras medidas importantes incluem verificar a legitimidade do site onde compras são feitas, monitorar regularmente o CPF para evitar registros indevidos, e revisar a veracidade dos dados informados em boletos antes de finalizar transações. Além disso, deve-se desconfiar de ofertas com preços extremamente baixos ou de produtos ofertados por páginas sem autenticação em redes sociais.
Estas práticas, embora simples, são eficazes na proteção contra os golpes de pix e ajudam a garantir que a experiência digital seja tanto segura quanto positiva.
O efeito dos golpes pra cada tipo de renda
O estudo também destacou variações nas táticas de golpes em função da classe social das vítimas. Mesmo que indivíduos de todas as classes sociais sejam alvos de fraudes, as motivações e os prejuízos médios podem ser diferentes. Por exemplo, enquanto as classes A e B têm maior incidência de fraudes relacionadas a falsos investimentos, as classes D e E são mais afetadas por falsas oportunidades de emprego ou renda extra. Em média, o prejuízo financeiro de um golpe de Pix é de R$ 2,1 mil.
- Classe A e B: Prejuízo médio de falsos investimentos é de R$ 28,7 mil; empréstimos falsos chegam a R$ 23,6 mil.
- Classe C: Golpe de falso emprego tem um prejuízo médio de R$ 9,8 mil; multiplicação de dinheiro: R$ 9,6 mil.
- Classe D e E: Prejuízo médio do golpe de falso emprego é de R$ 3,2 mil; impostor pedindo dinheiro: R$ 2,2 mil.
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