Goiânia terá 2º turno entre candidato de Bolsonaro e aliado de Caiado
Fred Rodrigues teve 31,14% dos votos e Sandro Mabel, 27,6%
O segundo turno das eleições municipais na capital de Goiás, Goiânia, será entre Fred Rodrigues (PL), candidato de Jair Bolsonaro (PL) e Pablo Marçal (PRTB), e o ex-deputado federal Sandro Mabel (União Brasil, foto), candidato apoiado pelo governador do estado, Ronaldo Caiado.
Fred Rodrigues teve 31,14% dos votos e Sandro Mabel, 27,6%.
A petista delegada e deputada federal Adriana Accorsi, que tinha a expectativa de ir para o segundo turno, ficou em terceiro lugar, com 24,4%. O quarto lugar ficou com Matheus Ribeiro (PSDB), com 6,81%.
Já o senador Vanderlan Cardoso (PSD), que disputou pela terceira vez as eleições para comandar a capital goiana, ficou na quinta colocação, segundo os dados apurados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO). Vanderlan chegou a aparecer na vice-liderança, mas perdeu terreno nas duas últimas semanas de campanha.
Segurança pública
A campanha para a prefeitura de Goiânia foi calcada, principalmente, pelo tema da segurança pública. Por essa razão, o PT escalou uma delegada e o PL tentou, intensamente, trabalhar por uma transferência de votos tanto do ex-presidente Jair Bolsonaro quanto do deputado federal Gustavo Gayer ao candidato Fred Rodrigues.
Em um primeiro momento, o candidato do PL em Goiânia seria o próprio Gayer, mas a executiva nacional barrou o projeto dele por entender que ele seria mais importante como cabo eleitora do que como candidato. Fred seria o vice de Gayer.
“Eu era o candidato e ele (Fred) era meu vice e mudamos tudo. Eu entendo que essa mudança tenha mexido com alguns ânimos, porém estou aqui para acalmar o coração de todos. Eu não entraria nessa disputa sem ele. Então, estamos nisso juntos. É alguém muito melhor que eu, inclusive”, chegou a afirmar Gayer, durante a campanha.
Jair Bolsonaro visitou Goiânia para alavancar a candidatura do aliado, algo que ele não fez, por exemplo, em São Paulo.
Na reta final da campanha, o próprio candidato do União Brasil tentou garimpar um apoio transversal do ex-presidente da República ao não criticá-lo publicamente após ele ter chamado Caiado de “covarde” por não ter apoiado a condução do governo federal ao longo da pandemia de Covid.
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