Globo pode sofrer processo milionário movido pelo Sindicato do Artistas
A ação é motivada pela insatisfação com o que consideram remuneração insuficiente pelos direitos de imagem nas reexibições de novelas.
O Sindicato dos Artistas e Técnicos do Rio (Sated/RJ) anunciou um processo contra a Rede Globo relacionado aos valores pagos aos atores pelas reprises de novelas da emissora carioca.
A ação é motivada pela insatisfação com o que consideram remuneração insuficiente pelos direitos de imagem nas reexibições.
Em uma declaração contundente, Hugo Gross, presidente do Sated/RJ, expressou forte descontentamento com a postura da emissora. “A Globo vem tratando com muito desdém os profissionais que fizeram a empresa alcançar altos índices de audiência“, afirma ele.
A defesa dos “direitos irrenunciáveis” dos atores será uma batalha árdua, prometeu Gross.
Sindicato move processo contra a Rede Globo
A disputa acirra-se em torno do reconhecimento e da compensação adequada pelos direitos de exibição das obras nas quais esses atores contribuíram.
Hugo Gross apontou que a luta do sindicato é em favor de uma remuneração justa que reflita a contribuição desses profissionais para o sucesso dos programas.
Artistas expressam insatisfação com a remuneração
Outro nome de peso a se pronunciar sobre o caso foi Matheus Solano, conhecido por seu papel na novela ‘Viver a Vida’, que será reprisada.
Solano, que atualmente não possui contrato fixo com a emissora, questionou publicamente a distribuição dos lucros das reprises. “E nós, os intérpretes? Direito autoral não é favor”, declarou o ator.
Em apoio, Sérgio Marone também demonstrou preocupação com as condições atuais, questionando os benefícios que os atores recebem em comparação às significativas receitas geradas para o canal Viva com as reexeibições.
“Quanto será que os atores vão ganhar com essa reexibição?“, indagou.
Posicionamento da emissora
Diante das acusações e do crescente descontentamento público, a Globo limitou-se a uma declaração sucinta.
Afirmou que “efetua todos os pagamentos referentes aos direitos autorais de acordo com os contratos celebrados de cada um“.
Essa resposta, no entanto, parece não ter aplacado o descontentamento das partes envolvidas.
A polêmica destaca uma questão importante no cenário televisivo brasileiro: a necessidade de revisão e possivelmente de reformulação dos contratos relacionados a direitos autorais e de imagem, especialmente em situações de retransmissões.
Enquanto a disputa se desenrola, a comunidade artística e o público aguardam os próximos capítulos dessa contenda judicial.
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