Índia de Bolsonaro é globalista
No ano passado, Ysani Kalapalo foi citada na ONU em discurso do presidente Jair Bolsonaro como uma indígena que "goza da confiança e do prestígio das lideranças indígenas interessadas em desenvolvimento, empoderamento e protagonismo"...
No ano passado, Ysani Kalapalo foi citada na ONU em discurso do presidente Jair Bolsonaro como alguém que “goza da confiança e do prestígio das lideranças indígenas interessadas em desenvolvimento, empoderamento e protagonismo“.
Hoje, no Twitter, Kalapalo publicou uma lista de grandes empreendedores que admira. Dentre eles, Paulo Lemann, empresário rotulado de “globalista” pelos bolsonaristas.
Eu admiro Jorge Paulo Lemann, Mark Zuckerberg, Steve Jobs, Bill Gates e Flávio Augusto. Ficou chateado por eu admirar esses grandes empreendedores?
Então, vazaa!!🤪— Ysani Kalapalo (@ysanikalapalo) February 10, 2020
Mais cedo, Kalapalo tinha “saído do armário” revelando ser cria da Fundação Estudar, ONG criada pelo empresário em 1991.
2014 foi o ano transformador na minha vida. Matei muitas crenças limitantes e vitimistas dentro de mim. Graças o Programa da Fundação Estudar, do Jorge Paulo Lemann. Então, Ysani Kalapalo que você conhece hoje corajosa e realista. É cria de Fundação Estudar😉 pic.twitter.com/UJavMJh593
— Ysani Kalapalo (@ysanikalapalo) February 10, 2020
Ysani Kalapalo mora no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso. No ano passado, a índia globalista integrou a comitiva de Bolsonaro que participou da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.
O Antagonista publicou no final de janeiro que Marcelo Augusto Xavier, presidente da Funai, havia sugerido que Ysani Kalapalo fosse a Brasília no próximo dia 19 para tratar de “demandas acerca dos povos indígenas”.
Ah, sim, Lemman não é sócio nem dono de O Antagonista, viu?
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