Global é investigada por contrato da Petrobras no governo Dilma
O MPF e a Polícia Federal investigam se a Global Gestão em Saúde, alvo da operação desta quinta-feira (30), repassou propina a operadores do MDB para conseguir um contrato para fornecer medicamentos a funcionários da Petrobras...
O MPF e a Polícia Federal investigam se a Global Gestão em Saúde, alvo da operação desta quinta-feira (30), repassou propina a operadores do MDB para conseguir um contrato para fornecer medicamentos a funcionários da Petrobras.
Em acordo de delação premiada, assinado em 2019, os advogados Luiz Carlos D’Afonseca e seu filho Gabriel Claro apontaram um esquema de lavagem de dinheiro com a utilização de laranjas e empresas de fachada.
Essa movimentação financeira que teria como um de seus objetivos saldar dívidas do ex-senador Romero Jucá e do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. O esquema teria movimentado entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões.
O contrato em questão foi assinado em 2015, no valor de R$ 550 milhões. Em seis meses, a Petrobras decidiu encerrá-lo, afirmando que a Global estava prestando os serviços de forma precária.
Na operação desta quinta, a PF cumpriu oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao empresário Francisco Maximiano, dono da Global.
Segundo a PF, há suspeita de simulação de “operações comerciais e financeiras inexistentes com a finalidade de desviar dinheiro” de contratos com o setor público na área de medicamentos “para empresas de fachada”.
A Global é sócia da Precisa Medicamentos, investigada pela venda irregular da vacina indiana Covaxin ao governo federal.
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