Gleisi Hoffmann, a presidente perfeita para o PT
Gleisi Hoffmann, assim como o tucano Aécio Neves, "fugiu" para a Câmara dos Deputados em 2018. Com medo de não conseguir a reeleição no Senado, a “Amante” das planilhas da Odebrecht...
Gleisi Hoffmann, assim como o tucano Aécio Neves, “fugiu” para a Câmara dos Deputados em 2018.
Com medo de não conseguir a reeleição no Senado, a “Amante” das planilhas da Odebrecht, buscou uma alternativa que lhe garantisse a manutenção do foro privilegiado (segundo uma aliada, ela até cogitou desistir da eleição, mas era conversa fiada).
Gleisi já se livrou de uma acusação que pesava sobre ela no STF.
A Segunda Turma, na época composta por Celso de Mello, Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, absolveu a presidente do PT e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro, em relação ao repasse de R$ 1 milhão da Petrobras para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010.
Mas novas complicações estão no horizonte da presidente petista.
No final de novembro, a concessionária CCR afirmou, em um acordo de leniência com o Ministério Público paulista, que Gleisi havia recebido da empresa uma doação de 3 milhões de reais no caixa dois para a campanha ao Senado de 2010.
Na esfera política propriamente, a “menina que queria ser freira”, nas palavras de Roberto Requião, cumpriu à risca, em 2018, o papel que lhe fora destinado: repetir que Lula era um preso político e que eleição sem ele era golpe.
A estratégia de manter a farsa da candidatura de Lula incluiu atacar potenciais aliados que não seguissem o roteiro.
Ciro Gomes foi um deles.
Sobre a possibilidade de que o pedetista viesse a ser o cabeça de chapa numa eventual aliança com o PT para disputar a Presidência, Gleisi foi curta e grossa: “Ciro não passa no PT nem com reza brava.”
Ciro daria o troco na disputa no segundo turno, com o apoio que não era, assim, um apoio a Fernando Haddad.
Forza Gleisi!
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