Gilmar diz que, no meio político, “todos evitam a palavra impeachment”
Gilmar Mendes avalia que, neste momento, a classe política do país não está engajada em levar adiante um processo de impeachment de Jair Bolsonaro...
Gilmar Mendes avalia que, neste momento, a classe política do país não está engajada em levar adiante um processo de impeachment de Jair Bolsonaro.
“Eu tenho a impressão, pelo que eu ouço do meio político, que todos evitam a palavra impeachment porque normalmente a crise que desemboca no impeachment tem um efeito de paralisação enquanto esse processo se desenrola”, disse o ministro do STF ao participar de uma live nas redes sociais.
“Percebo importantes lideranças que fogem dessa ideia. É preciso esperar essa investigação para qualquer juízo e, oxalá, ultrapassemos essa crise sem maiores consequências.”
Segundo Gilmar, o inquérito aberto por determinação do decano da Corte, Celso de Mello, sobre as acusações de Sergio Moro contra Bolsonaro deve ser concluído em até três ou quatro meses.
“São depoimentos que podem ser colhidos rapidamente, eventualmente juntada de provas, comunicações… Não me parece algo que exija perícias, algo extremamente complicado, de modo que pode ser que em 90, 120 dias isso já esteja concluído.”
Para o ministro, caso o inquérito não esteja concluído até novembro — quando Celso de Mello deixa o STF –, a tendência é que fique sob a alçada do sucessor do decano — que será indicado pelo próprio Bolsonaro.
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