Gilmar descarta prova emprestada e opta pelo ‘silêncio emprestado’
Na decisão que arquivou o inquérito dos "meninos da floresta", Gilmar Mendes explicou que, depois de mais de um ano de investigação, PF e PGR não conseguiram reunir elementos suficientes "para que o destino das apurações fosse decidido"...
Na decisão que arquivou o inquérito dos “meninos da floresta”, Gilmar Mendes explicou que, depois de mais de um ano de investigação, PF e PGR não conseguiram reunir elementos suficientes “para que o destino das apurações fosse decidido”.
E descarta a possibilidade de interrogatório de Maurício Marucci, apontado como o intermediário da propina para as campanhas de Jorge e Tião Viana em 2010 e 2014.
“Pende a inquirição dessa pessoa que, como aponta a defesa, é investigada em outros feitos e vem optando pelo direito ao silêncio”.
Segundo Gilmar, o “suposto responsável pelo recebimento da vantagem goza da prerrogativa de manter-se em silêncio. Não há como o forçar a depor.”
Para o ministro, aliás, também não haveria necessidade de solicitar a perícia no sistema de propina da Odebrecht, pois as provas só poderiam “reforçar” as informações constantes dos autos e não “produzir prova nova”.
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