Gilmar defende “canais de diálogo diretos” entre Poderes para solucionar crise
Gilmar Mendes defendeu o diálogo para solucionar a crise entre os Poderes no país. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o ministro do STF disse que a comunicação é fundamental para combater as "desinformações" disseminadas pelas pessoas que gostam de "criar crises"...
Gilmar Mendes defendeu o diálogo para solucionar a crise entre os Poderes no país. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o ministro do STF disse que a comunicação é fundamental para combater as “desinformações” disseminadas pelas pessoas que gostam de “alimentar a desinteligência”.
“Eu tenho dito que nós temos que ter os canais abertos e manter o diálogo. De certa forma, me parece que há muitos equívocos, que são frutos também de desinformações e acho que devemos esclarecer. Na última vez que falei com o presidente, eu disse que nós tínhamos que ter esses canais diretos para evitarmos a ação de mexeriqueiros que gostam de alimentar a desinteligência e criar crises.”
Gilmar afirmou que André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao STF e que enfrenta resistência no Senado, foi afetado pela crise entre os Poderes. O ex-AGU aguarda desde o dia 13 de julho o agendamento da sabatina na Casa.
“Nesse ambiente de conflagração nós estamos vivendo também esse alongamento e essa singularidade, que até então nós não tínhamos vivido, em torno de uma indicação de um nome para o Supremo Tribunal Federal. Advogado e professor André Mendonça é uma pessoa qualificada e dialoga bem conosco. Atuou bem como AGU e como Ministro da Justiça, mas também está pagando um alto preço em função dessa conflagração política que se instalou em 2021.“
O ministro do STF também voltou a dizer que não houve abuso de autoridade na prisão de Roberto Jefferson.
“Eu mesmo tive a oportunidade de lhe explicar que no episódio da prisão do deputado Roberto Jefferson não houve nenhum exagero por parte do Supremo Tribunal Federal porque nós vimos que o deputado estava a ameaçar pessoas, a ameaçar instituições, posava com armas e dizia que iria atirar, ensinava como presentes em um culto deveriam reagir a um fiscal que lá fosse para interromper as atividades por razões sanitárias, colocando uma balaclava e atirando no pescoço. Portanto são questões estas que nós devemos esclarecer.”
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