Geraldo Alckmin, a verdade, a mentira e o eufemismo
Faz parte dos atributos de todo político mentir e usar eufemismos para edulcorar a realidade. Quando não o faz é porque ou foi finalmente desmascarado, ou reconheceu que as contingências o forçaram a tornar-se um estadista. No meio-campo, habita a esmagadora maioria. Para ler mais, clique no título...
Faz parte dos atributos de todo político mentir e usar eufemismos para edulcorar a realidade. Quando não o faz é porque ou foi finalmente desmascarado, ou reconheceu que as contingências o forçaram a tornar-se um estadista. No meio-campo, habita a esmagadora maioria..
Há, portanto, para o mal e para o bem, limites para a mentira, assim como para os eufemismos. O governador Geraldo Alckmin superou os limites para o lado negativo nesta quarta-feira. Em frente a câmeras de televisão, ele reconheceu que havia um racionamento de água em São Paulo, para logo depois dizer que não havia racionamento, e sim uma “restrição hídrica” na cidade. Geraldo Alckmin mentiu e tentou edulcorar a realidade com um eufemismo tecnocrático sem sentido. Se tivesse ficado só na verdade, os cidadãos poderiam ter vislumbrado nele uma sombra de estadista.
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