GDF: Divulgação sobre autoria das explosões é ilação
Secretário de Segurança do DF, Alexandre Patury, disse que ainda não há certeza se o dono do carro que explodiu é o mesmo homem que morreu na Praça dos Três Poderes
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, falou à imprensa na noite desta quarta-feira, 13, após explosões no Supremo Tribunal Federal (STF) e no anexo 4 da Câmara dos Deputados. Celina informou que pediu aos presidentes da Câmara e do Senado que suspendam o expediente no Congresso Nacional nesta quinta-feira, 14, até que as forças de segurança concluam a varredura em execução nesse perímetro.
O secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Alexandre Patury, destacou que ainda não há confirmação se o nome do proprietário do carro que explodiu no estacionamento do anexo 4 corresponde ao da pessoa que faleceu. Para ele, qualquer informação nesse sentido é ilação.
O corpo estaria coberto por “artefatos”, o que até o momento impossibilitou uma perícia conclusiva. Patury reforçou que qualquer afirmação sobre a pessoa responsável pelas explosões é ilação.
De quem é o carro que explodiu?
Em uma série de capturas de tela que circulam pela internet, um homem, identificado como o possível autor de um atentado, revela uma espécie de “jogo” em mensagens enviadas para si mesmo no WhatsApp. Nas mensagens, ele afirma que a Polícia Federal teria 72 horas para localizar e desativar uma bomba em casas de pessoas que ele classificou como “comunistas”.
Outras mensagens incluem menções a teorias conspiratórias, apelos à “revolução”, referências a “irmãos escolhidos por Deus” e uma série de citações bíblicas. O caso está sob investigação.
O carro que explodiu na noite desta quarta-feira,13, no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, está oficialmente registrado em nome de Francisco Wanderley Luiz.
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