Gangue do Rolex é presa por roubo de relógios de luxo
Membros da quadrilha conhecida como 'Gangue do Rolex' foram presos no Distrito Federal e em São Paulo por roubarem relógios de luxo
Em uma operação coordenada, a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conseguiu prender o homem apontado como líder de uma quadrilha interestadual especializada em roubos de relógios de luxo. A ação, chamada Operação Cartada Final, visou desmantelar a chamada “Gangue do Rolex“, que atuava em várias capitais brasileiras.
A prisão foi efetivada no bairro de Piedade, após uma investigação que contou com o apoio do Núcleo de Inteligência do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais. Os criminosos tinham como alvo principal áreas de alto poder aquisitivo, onde utilizavam táticas organizadas e rápidas para cometer os roubos.
Quem é a “Gangue do Rolex”?
A “Gangue do Rolex” é uma organização criminosa com uma estrutura bastante articulada. Com ramificações por diversas capitais, como Brasília, São Paulo e Recife, a quadrilha é especializada em roubar relógios de luxo, especialmente a famosa marca Rolex. O grupo emprega olheiros que identificam vítimas em potencial e executores, que utilizam motocicletas com placas adulteradas para realizar ataques rápidos e violentos.
Além da presença em grandes centros urbanos, a gangue possui uma complexa rede de receptadores, que dificulta a recuperação dos bens roubados. Os relógios são frequentemente enviados para receptação imediata, e há indícios de conexões internacionais, o que agrava ainda mais a tarefa de recuperação dos itens furtados.
Como ocorreu a prisão do líder da quadrilha?
A captura do líder da quadrilha aconteceu após a expedição de um mandado de prisão pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Durante a operação, foram adotados oito mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão em Pernambuco, São Paulo e no Distrito Federal.
No momento da prisão, as autoridades encontraram com o suspeito quatro relógios da marca Rolex, cada um avaliado em aproximadamente R$ 150 mil, além de uma motocicleta supostamente utilizada para os crimes. Este homem, originário de Taboão da Serra, São Paulo, possui antecedentes criminais em diferentes estados, como Paraná e Santa Catarina.
Quais são os desafios no combate a essas organizações criminosas?
As operações contra organizações criminosas, como a “Gangue do Rolex”, enfrentam diversos desafios. A principal dificuldade é desestruturar redes bem organizadas que possuem membros atuando em múltiplas cidades, com um elevado nível de coordenação e uso de métodos sofisticados para evitar captura.
Outro grande obstáculo é a rede de receptação de bens roubados. A rápida dispersão dos itens furtados e a existência de conexões internacionais complicam a tarefa das forças policiais em devolver os bens a seus legítimos donos. A cooperação interestadual e internacional se torna, portanto, crucial para enfrentar tais estruturas criminosas com eficácia.
A operação terá impacto duradouro?
O sucesso na Operação Cartada Final representa um golpe significativo para a gangue, mas ações continuadas serão necessárias para garantir que outros membros não reconstituam a rede criminosa. O acompanhamento e monitoramento constante, além de novas tecnologias de investigação, serão essenciais para manter a segurança das áreas afetadas.
Investigações futuras poderão revelar mais sobre as operações internas da gangue e possivelmente desmantelar outros grupos que operem sob sistemas semelhantes. Com um esforço conjunto das forças policiais e uma vigilância ativa, espera-se que similares organizações possam ser identificadas e neutralizadas.
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