Fux: “A História não vai perdoar aqueles que não defendem a democracia”
Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro Luiz Fux (foto), presidente do STF, afirmou que viveu “o momento mais delicado” de sua gestão em 7 de setembro de 2021, data em que o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de ameaças golpistas. Na véspera, manifestantes bolsonaristas invadiram a...
Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro Luiz Fux (foto), presidente do STF, afirmou que viveu “o momento mais delicado” de sua gestão em 7 de setembro de 2021, data em que o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de ameaças golpistas. Na véspera, manifestantes bolsonaristas invadiram a Esplanada dos Ministérios, que na ocasião estava bloqueada.
“Um grupo radical falava em invadir o Supremo. Posso diagnosticar este como o momento mais delicado. Tivemos que passar a madrugada acordados e vigilantes para que não houvesse nenhum incidente”, disse.
Para Fux, que deixará a presidência do Supremo no mês que vem, embora os ataques ao Judiciário continuem, o cenário hoje é outro diante do apoio da sociedade ao processo eleitoral.
“O que pude depreender das conversas que tive com o ministro da Defesa (Paulo Sérgio Nogueira) e com os demais integrantes das Forças Armadas é que eles têm afirmado que são garantidores da democracia. Porque a História não vai perdoar aqueles que não defendem a democracia. Então, em todas as reuniões que tivemos, eles disseram ser democratas e que vão garantir o resultado das eleições. É o que tenho colhido das manifestações de todos eles: que vão respeitar o resultado das eleições, e que as eleições vão transcorrer normalmente.”
Fux está 100% certo. Ou melhor, 118%.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)