Funaro: R$ 100 milhões para “destravar negócios” da J&F
A reportagem da Época revela, ainda, que 20 dias antes de ser preso, Funaro abriu um processo contra o grupo J&F para cobrar uma dívida de R$ 20 milhões. A ação dá uma ideia de quão vultosos eram os negócios dos irmãos Joesley e Wesley Batista com Funaro...
A reportagem da Época revela, ainda, que 20 dias antes de ser preso, Funaro abriu um processo contra o grupo J&F para cobrar uma dívida de R$ 20 milhões. A ação dá uma ideia de quão vultosos eram os negócios dos irmãos Joesley e Wesley Batista com Funaro.
Leia o que diz a reportagem:
“Os dois lados [J&F e Funaro] concordam que Lúcio Funaro prestou serviços ‘de mediação’ na fusão da JBS com o grupo Bertin, que criou o maior frigorífico do mundo, com faturamento anual de aproximadamente R$ 100 bilhões. A fusão anunciada em 2009 teve amplo apoio do governo Lula, por meio do BNDES e da Caixa Econômica.
Pela tal intermediação, J&F e Funaro acertaram uma comissão de incríveis R$ 100 milhões. O que Funaro, um conhecido doleiro, poderia fazer para ajudar no negócio? Ninguém explica.
No processo contra a J&F, Funaro diz que recebeu R$ 83 milhões para destravar a fusão com o Bertin e quer receber o resto. Destravar como? Ele não explica, claro.
O Ministério Público Federal suspeita que, na verdade, os valores nada tinham a ver com isso: eram relativos a propina paga pela J&F para receber investimentos do FI-FGTS.“
A suspeita do MPF faz total sentido. E o caso pode ser desvendado em breve, com uma delação que acaba de ser homologada pela Justiça, a de Alexandre Margotto, sócio de Funaro.
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