Funaro: Geddel demonstrava “naturalidade” ao receber propina
Em sua delação, obtida por O Antagonista, Lúcio Funaro disse que operou para a JBS na Caixa entre 2011 e 2015...
Em sua delação, obtida por O Antagonista, Lúcio Funaro disse que operou para a JBS na Caixa entre 2011 e 2015.
Ele diz que conseguiu, na VP de Pessoa Jurídica, a aprovação de operações para a J&F Holding, Seara, Eldorado, Vigor, Flora e Alpargatas.
Funaro explicou como ele e Geddel atuavam para agilizar a liberação de recursos para a JBS.
Através do pagamento de propinas, tinham acesso a informações privilegiadas e conseguiam preferência na análise dos pedidos.
De R$ 5 bilhões liberados para os irmãos Batista, Funaro recebeu R$ 170 milhões – valor que dividiu com Geddel Cunha e Henrique Alves.
A propina para Geddel era entregue geralmente em malas num hangar do aeroporto de Salvador. Segundo Funaro, o ex-ministro “demonstrava naturalidade ao receber os valores e nunca reclamou de qualquer cobrança dentro da CEF”.
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