“Também fui convidado por Milei”
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), embarca nesta sexta-feira, 8, para acompanhar a posse do novo presidente da Argentina, Javier Milei. Contudo, chamou a atenção tanto de aliados do chefe de Poder Executivo quanto de adversários locais o seguinte fato: ele anunciou que o convite...
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), embarca nesta sexta-feira, 8, para acompanhar a posse do novo presidente da Argentina, Javier Milei. Contudo, chamou a atenção tanto de aliados do chefe de Poder Executivo quanto de adversários locais o seguinte fato: ele anunciou que o convite partiu do presidente eleito, não do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A comitiva de governadores brasileiros que irão a posse de Milei foi organizada por Bolsonaro. Além de Jorginho, farão parte do tour Tarcísio de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Ronaldo Caiado (GO).
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o governo de Santa Catarina omitiu o convite do ex-presidente da República do Brasil.
“Fui convidado pelo governo atual da Argentina para acompanhar a posse, como governador de Santa Catarina. Em uma viagem onde, se possível, vou tratar de alguns negócios entre o nosso Estado e a Argentina, como a questão do leite e uma série de produtos que o país vizinho compra de nós”, declarou Jorginho à imprensa oficial.
Após a publicação de O Antagonista, o governador disse que teria recebido dois convites, um de Bolsonaro e outro do próprio governo argentino. Ele também afirmou que comparecerá a posse e custeará a viagem com recursos próprios.
Leia a nota oficial:
O governador Jorginho Mello recebeu dois convites para acompanhar a posse de presidente eleito Javier Milei.
O primeiro partiu do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi aceito como já veiculado na imprensa.
O segundo convite, mais recente, partiu do próprio governo argentino que tomará posse e também foi aceito.
Por conta do convite oficial do país vizinho com quem Santa Catarina mantém relações comerciais e culturais históricas o governador poderia viajar em uma missão oficial custeada com recursos públicos. Porém, como também poderá haver agendas políticas, o governador Jorginho Mello optou por pagar a viagem com recursos próprios para acompanhar o ato.
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