Fritura com papel timbrado
Jair Bolsonaro, diz Josias de Souza, "esforçou-se para terceirizar a secretários de Segurança dos Estados a articulação que devolveu Sergio Moro à frigideira. Fracassou...
Jair Bolsonaro, diz Josias de Souza, “esforçou-se para terceirizar a secretários de Segurança dos Estados a articulação que devolveu Sergio Moro à frigideira. Fracassou. As digitais do Planalto estão impressas na manobra que ressuscitou a ideia de desmembrar a pasta da Justiça, retirando de Moro a área da Segurança Pública.
Atento à movimentação, o ex-juiz da Lava Jato nunca esteve tão próximo da porta de saída do governo (…).
Dos 27 secretários estaduais de segurança, 20 estavam em Brasília na quarta-feira. Muitos estão irritados com o fato de Sergio Moro se autoatribuir méritos pela queda de cerca de 22% no número de homicídios em todo país. Avaliam que o feito é dos Estados, não de Brasília.
A despeito do mal-estar, a cisão da pasta de Moro não estava entre as prioridades da reunião do Consesp. Os secretários reivindicavam verbas federais, bloqueio de celulares nos presídios e isenção de IPI na aquisição de equipamentos para as polícias. O que não impediu que o documento urdido no Planalto fosse providenciado.
Redigido em papel timbrado do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, o texto ocupa duas folhas. Trata apenas da recriação da pasta da Segurança Pública. Nem sinal das outras reivindicações.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)