Fraudes online na black friday: Conheça seguros que podem ajudar
A importância de seguros no comércio eletrônico e transações digitais
Com o avanço do comércio eletrônico, especialmente durante eventos como a Black Friday, os consumidores estão mais expostos a riscos digitais. No Brasil, a incidência de sites fraudulentos que imitam marcas conhecidas tem se intensificado, gerando preocupações sobre a segurança das transações online. A identificação de mais de mil sites fraudulentos apenas nas semanas que antecedem a Black Friday é um reflexo dessa tendência.
Em meio ao crescente risco de fraudes, surge a questão: é possível proteger-se financeiramente contra esses golpes? Seguros específicos para transações digitais, como o “seguro para perda, roubo ou furto de cartão”, “bolsa protegida” e “seguro Pix”, têm se mostrado como alternativas para mitigar prejuízos decorrentes de situações de roubo, coação ou ameaças.
O que são seguros de transações digitais?
Os seguros de transações digitais foram desenvolvidos para proporcionar uma camada extra de segurança financeira para consumidores que realizam compras e transações online. Eles variam conforme a cobertura e podem ser divididos basicamente em três categorias, cada uma cobrindo um tipo diferente de risco associado ao uso de cartões e transações eletrônicas.
Esses seguros geralmente cobrem prejuízos decorrentes do uso ilegal de cartões após roubo ou perda. No caso do “bolsa protegida”, há uma proteção mais ampla, incluindo itens pessoais subtraídos junto com o cartão. O “seguro Pix” é uma novidade que cobre transações forçadas realizadas após roubo do celular, um reflexo das novas modalidades de pagamento que surgiram com a digitalização da economia.
Como os seguros de transações digitais se complementam?
Muitas seguradoras combinam diferentes coberturas para atender às necessidades específicas dos consumidores. Por exemplo, instituições que oferecem cartões físicos também podem incluir o “seguro Pix” como parte de seu portfólio, visando proteger os clientes tanto em transações físicas quanto digitais.
Esses seguros são fundamentais em épocas de alta movimentação econômica, como o final do ano. Apesar disso, vale ressaltar que golpes digitais, em que o consumidor é enganado a realizar uma transação não autorizada, não estão cobertos pelo seguro. Nestes casos, a solução é contatar a instituição financeira para buscar o cancelamento da transação.
Quais situações os seguros não cobrem?
Apesar de oferecerem proteção significativa, os seguros de transações digitais têm limitações. Fraudes que envolvem links falsos, centrais telefônicas enganosas ou violações de senha não estão cobertas. Essas circunstâncias, que muitas vezes envolvem o engano direto do consumidor, não são contempladas pelas apólices disponíveis atualmente.
Portanto, além de adquirir um seguro, é crucial que os consumidores adotem medidas de segurança pessoal para proteger suas finanças, como evitar clicar em links suspeitos ou compartilhar informações pessoais por meios não seguros.
Qual é o custo desses seguros e como são ofertados?
Os seguros de transações digitais são relativamente acessíveis, com mensalidades que variam entre R$ 5 e R$ 7, dependendo da cobertura e da seguradora. Eles são oferecidos principalmente por instituições financeiras que emitem meios de pagamento, como bancos e operadoras de carteiras digitais.
Com o crescimento das transações digitais, espera-se uma evolução constante na oferta de seguros para atender às necessidades de segurança dos consumidores. Produtos como o seguro de celular, que cobre transações indevidas após roubo do aparelho, são exemplos de adaptações para as novas realidades do mercado.
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