A fraude no contrato de Lula com a OAS
Lula mandou favorecer a OAS em obra de 353 milhões de reais para a prefeitura de São Bernardo do Campo, comandada por Luiz Marinho. Foi o que delatou Léo Pinheiro, presidente da empreiteira e um dos maiores pagadores de propinas para Lula...
Lula mandou favorecer a OAS em obra de 353 milhões de reais para a prefeitura de São Bernardo do Campo, comandada por Luiz Marinho.
Foi o que delatou Léo Pinheiro, presidente da empreiteira e um dos maiores pagadores de propinas para Lula.
Diz O Globo:
“A história que envolve Luiz Marinho está contada em um dos primeiros anexos apresentados por Pinheiro à Lava Jato, que tratam de sua relação com o ex-presidente Lula. Segundo o empreiteiro, a entrada da OAS no negócio foi acertada em duas reuniões no Instituto Lula, durante o segundo semestre de 2012 (…).
‘O ex-presidente Lula me convocou para uma reunião no Instituto Lula para pedir que a OAS estudasse uma solução para o problema de inundação no Centro de São Bernardo do Campo, praça e arredores do Paço Municipal. Realizados os estudos, mantive um novo encontro com Lula na mesma data em que ocorria uma sessão televisionada do julgamento da AP 470 no Supremo Tribunal Federal. Nessa reunião, o ex-presidente, que estava assistindo ao julgamento pela televisão, desligou o aparelho para conversar comigo. Apresentei alternativas para a solução do problema. Lula se mostrou satisfeito e solicitou que entrasse em contato com Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo, para resolver o assunto’, relata Léo Pinheiro.
Na sequência do seu relato, o empreiteiro esclarece o que seria ‘resolver o assunto’.
‘Atendendo à orientação (de Lula), determinei que um diretor da OAS procurasse Luiz Marinho. Nesse contato, se acertou a elaboração de um edital especificamente para que a OAS ganhasse a licitação e realizasse as obras em São Bernardo do Campo. A OAS sagrou-se vencedora do certame num consórcio com a Serveng’, conta Léo Pinheiro.”
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