Foragido desde 2018, chefe de maior milícia do RJ se entrega à polícia
O chefe da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, considerada a maior do estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, se entregou à Polícia Federal (PF)...
O chefe da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, considerada a maior do estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, se entregou à Polícia Federal (PF) na noite do domingo, 24. Ele tinha 12 mandados de prisão e estava foragido desde 2018.
A prisão ocorreu após negociações entre a defesa do miliciano, a PF e a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro.
De acordo com informações da TV Globo, após se entregar e cumprir o processo de triagem, Zinho foi levado para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, conhecida como Bangu 1. O presídio é de segurança máxima e ele está em uma galeria reservada exclusivamente a milicianos.
Nos últimos meses, a Polícia Federal realizou várias operações para capturar Zinho. A última delas foi a Operação Dinastia 2, no dia 19 de dezembro. Houve prisão de cinco pessoas.
A milícia liderada por Zinho criou um departamento especializado em coagir e ameaçar comerciantes e empresários para extorquir propina.
As investigações realizadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) revelaram que as extorsões contavam com a atuação de um líder, que tinha pleno conhecimento dos valores arrecadados e da violência empregada nas ações na Zona Oeste da cidade.
Deputada afastada
A deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros (PSD), mais conhecida como Lucinha, foi afastada do cargo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na segunda-feira, 18, sob acusação de ligação com a milícia.
A parlamentar foi alvo da Operação Batismo, que investiga sua relação com a milícia de Zinho. Segundo a investigação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), as mensagens trocadas entre a deputada e o miliciano Domício Barbosa, conhecido como Dom, sugerem uma relação “fraternal”, “que transcende a amizade”.
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