A Folha de S. Paulo quer o segundo turno
A Folha de S. Paulo, em editorial, implora para que haja segundo turno: “Se a possibilidade de outro desfecho não pode ser descartada, inexiste sombra de dúvida, na visão desta Folha, de que um segundo turno convém ao país...
A Folha de S. Paulo, em editorial, implora para que haja segundo turno:
“Se a possibilidade de outro desfecho não pode ser descartada, inexiste sombra de dúvida, na visão desta Folha, de que um segundo turno convém ao país.
Bastaria recordar aqui que Bolsonaro e Haddad nunca se avistaram em um debate — o primeiro passou boa parte da campanha recolhido, vítima de um desvairado ataque a faca; o segundo só assumiu oficialmente a condição de presidenciável em 11 de setembro.
Ambos ainda devem esclarecimentos cruciais não apenas a respeito de suas plataformas de governo, mas até mesmo de como pretendem construir alianças e tratar opositores em caso de vitória.
O líder nas pesquisas não dispõe de experiência no Executivo, mostra desconhecer seu programa, representa um partido minúsculo e cultiva uma retórica de intolerância, quando não de autoritarismo.
A legenda oponente chama adversários de golpistas, escapismo para não assumir a corrupção e a ruína econômica em seus governos. Seu líder máximo conduz a campanha na prisão, em Curitiba.
Talvez seja otimismo exagerado imaginar que um segundo turno vá incentivar moderação e diálogo desta vez. De todo modo, a necessidade de maior escrutínio dos postulantes se impõe.”
Eu, Diogo, membro do Clube Jacobino, considero muito melhor decapitar no primeiro turno o sistema apodrecido que corrompeu o debate sobre o Brasil.
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